Desde 1980, celebra-se o 27 de setembro como o Dia Mundial do Turismo. Uma data para exaltar e mostrar a importância da prática do turismo em todo o mundo.
A Editora Estação Liberdade tem em seu catálogo livros que promovem um encontro entre o tradicional e o contemporâneo: autores do Leste Asiático reúnem-se com autores de Alemanha, França, Itália, Brasil e muitos outros. Preparamos nas imagens uma seleção de títulos e autores de diferentes países para você viajar sem sair do lugar.
Veja a lista completa:
CHINA
O garoto do riquixá, de Lao She, em tradução do chinês de Márcia Schmaltz, foi escrito em 1937. O autor nos transporta para as ruas da Beijing dos anos 1920 e 1930, quando ares da modernidade ocidental chegam a uma China dilacerada por guerras civis. O protagonista Xiangzi sai do campo para tentar a sorte trabalhando nas ruas da metrópole — e ele está determinado a ser o melhor puxador de riquixá da cidade. Sua luta para prosperar dentro de uma sociedade cada vez mais individualista e impiedosa é a matéria deste clássico da literatura chinesa moderna, um registro vibrante do período que precedeu a Revolução Popular Chinesa.
IRLANDA
O furgão (trad. Lídia C. Luther), do escritor irlandês Roddy Doyle, narra as aventuras de dois amigos e seu furgão-lanchonete, tendo como pano de fundo o resultado surpreendente da Irlanda na Copa do Mundo de 1990.
POLÔNIA
Uma missa para a cidade de Arras, do romancista polonês Andrzej Szczypiorski (trad. Henryk Siewierski). Na primavera de 1458, Arras, cidade do ducado do Brabante, foi vítima de uma terrível epidemia de peste. A fome, a mortandade e o pânico deram vazão a sentimentos e atos extremados que uma quarentena total aguçaria: devassidão, assassinatos, estupros, caça às bruxas e condenação de supostos hereges para a redenção das almas dos mortais pecadores. Pois, na penumbra medieval, que elementos têm os cidadãos para explicar um fenômeno que dizimou partes inteiras da população local, senão a crença no irracional e em castigos divinos?
SÍRIA
O segredo do calígrafo, de Rafik Schami autor sírio-alemão com tradução de Silvia Bittencourt. Nas ruelas estreitas da cidade velha de Damasco, um boato traça seu caminho: Nura, a bela esposa do famoso calígrafo Hamid Farsi, sumiu sem deixar qualquer pista. Por que deixou para trás uma vida que muitos lhe invejam? Ou ela teria sido vítima de sequestro dos inimigos de seu marido? Integrando uma confraria secreta de sábios, Hamid Farsi desenvolve planos para uma reforma radical da língua sem imaginar os perigos que o aguardam.